... costumo lembrar de tudo que já deu errado. Não sou estranho, nem melhor, nem pior do que qualquer ser humano, mas tenho minhas peculiaridades.
Hoje, a certeza que eu tenho é que sou uma pessoa melhor do que uns quatro, cinco anos atrás. Certeza! Tanto que algumas pessoas que me (re)encontram percebem em poucos minutos que mudei (para melhor) ou então, pasmem, sequer me reconhecem. Virei um fantasma e às vezes até curto isso (tem pessoas que a gente não faz muita questão mesmo de que nos dirijam a palavra).
Enfim, chegou ao fim a saga que foi a minha participação na seleção do doutorado 2009/2010 do CPDA/UFRRJ. Ser selecionado seria bom demais, imagina então ter sido o primeiro colocado?
Mesmo sem dar muita bola para uma diferença de 0,4 em relação à pessoa que ficou em segundo, foi uma surpresa para mim e nem bem consegui comemorar. Afinal, estava, estou e estarei até o início de fevereiro do ano que vem em uma nova saga: escrever minha dissertação de mestrado.
Como preciso de um bom drama para me motivar, de início começo com um ar de desesperado, mas sei, depois de tantas e tantas experiências com expectativas e desesperos, de que, dentro dos prazos estabelecidos, tudo acabará bem.
Tenho toda leitura da base teórica que pretendo utilizar, consegui incorporar importantes sugestões da banca (que foi o que me deu mais trabalho até aqui), analisei as 15 entrevistas que fiz, juntamente com os dados coletados nas observações participantes efetuadas.
Ou seja, tudo dando certo demais na vida: uma namorada gata, companheira e apaixonada, nosso relacionamento superou os dois anos e oito meses; várias propostas bacanas pintando para 2010 (sim, não é preciosismo, afinal até fevereiro não tenho condições sequer de ficar rico, quanto mais de ganhar uns níqueis...); bem com minha família... e o melhor de tudo: bem comigo, ora, ora! Esse último aspecto é o mais importante.
Para isso, tentar ser humilde (nem é tão difícil e faz bem, quando consigo), ser honesto comigo mesmo, ter mente aberta, fazer de boa vontade o que preciso fazer, sem ficar projetando os resultados e os custos x benefícios que não podem ser descobertos a priori...
Norteando (ou suleando...) isso tudo, está uma forma de enxergar a vida um dia de cada vez...
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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