quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Literatura como fonte da história – Euclides da Cunha e a Amazônia", Eli Napoleão de Lima, fichamento

1. No Brasil, até meados do século XX, a literatura teve um papel determinante na representação da realidade. Até 1930, “não era nítida a divisão entre pensamento social e literatura, sendo esta instrumento de veiculação daquele” (p. 11), apesar das polissemias e ambivalências do texto literário, de seu caráter aberto (ZILLY, 1998 apud LIMA, 2008). Neste sentido, trata-se de um estudo que procura resgatar a importância da Amazônia na interpretação cultural de Euclides da Cunha e suas motivações de construir uma nação civilizada e desconstruir a idéia de Inferno Verde da Amazônia.

IDENTIDADE COLETIVA E "OS SERTÕES":

2. Localização do desafio colocado à geração intelectual da República Velha como parte das motivações de “Os Sertões”.

3. Fatos importantes: instalação de estabelecimentos de caráter cultural, desde a vinda da Família Real para o Brasil; a fundação de novas instituições de saber e de institutos, após a Independência; o delineamento de especializações profissionais com a tendência de diversificação das áreas de atuação das elites, a partir de 1870, período marcado pela questão do “que país é este?”.

4. Para Schwarcz (1993): década de 1870 como divisor de águas na história das idéias no Brasil pela “entrada de todo um novo ideário positivo-evolucionista em que os modelos raciais de análise cumprem um papel fundamental”  geração aliciada pelo abolicionismo e republicano  aglutinação de idéias que, na consolidação do novo regime, resulta na disputa pela definição de sua natureza entre três correntes: liberalismo americano, jacobinismo francês e positivismo, com a vitória da primeira, com grande influência do modelo francês, metaforseado pelo ajuste ao modelo escravista (fragilidade das instituições políticas, dispersão geográfica, atraso das formas de organização associativas).

5. Carvalho (1990): total ausência de participação popular na Proclamação da República + derrota de qualquer esforço de participação nos anos subseqüentes = impossibilidade de realização do extravasamento das visões de república por meio do discurso => inacessibilidade a um público com baixo nível de educação formal => recorrência a sinais mais universais: imagens, alegorias, símbolos, mitos.

6. Formação das nações no século XIX e início do século XX baseada nas experiências vitoriosas da Inglaterra, França, Espanha: poder militar e econômico, modelos a serem imitados pelos menos afortunados, sendo o formato nacional considerado chave para seu sucesso.

7. Smith (1997): nacionalismo como ideologia, linguagem e sentimento (símbolos, cerimônias e costumes da identidade nacional) => uniformidade, caráter nacional, gênio nacional, identidade autêntica, unidade (nacionalista), coesão nacional, fraternidade: conceitos que formam uma linguagem ou discursos interligados que se expressam por cerimoniais e símbolos => dimensões do nacionalismo intimamente ligadas à Europa Ocidental (ideologia; doutrina cultural ou ideologia política que tem como centro uma doutrina cultural; movimento ideológico para alcançar e manter a autonomia, unidade e identidade de uma nação).

8. Relação política e cultura torna impossível negligenciar as mudanças operadas pela Revolução Francesa (estrutura e funcionamento do Estado francês): expansionismo desinteressado, onde a missão civilizatória escondia sua face do interesse pelo lucro, por grandes extensões de terra => Lima (2008): já estavam no processo revolucionário francês as idéias que embasaram a ação dominadora.

9. Revolução Francesa: marco divisório da História, inaugura a cena contemporânea => entre 1789 e 1848, conseqüências: imagem da França revolucionária e imperial => povo que se formou como nação ao abolir o feudalismo, eficácia das instituições, pleno uso de suas energias individuais => almejava garantir a independência pela expansão dos princípios revolucionários para além de suas fronteiras => França comoveu o mundo e o nacionalismo moderno se definiu nos termos da Revolução Francesa: guerras prolongadas, expansão territorial e política => França como irradiadora de uma ideologia emancipadora, a partir de 1789.

10. Ortiz (1994) remete à “cópia” das idéias estrangeiras, observando uma “defasagem entre o tempo de maturação das teorias raciais (e suas vulgarizações) e o momento em que os intelectuais brasileiros escrevem => teorias raciológicas estavam em declínio na Europa quando se apresentam de forma hegemônica no Brasil: tese da imitação é um exagero, mesmo que entre o momento da produção cultural e o de consumo haja um hiato => processo de “importação” pressupõe uma escolha dos que consomem os produtos culturais: teorias demandadas a partir das necessidades internas brasileiras, escolhas “naturais” na medida em que o dilema é construir uma identidade nacional sendo necessário reportar às condições reais de existência do país.

11. Metamorfoses das idéias frente a problemas como Abolição, proletarização do escravo, colonização com imigrantes brancos europeus, consolidação da República => tudo estava para ser resolvido.

12. Ortiz (1994) destaca a importância da questão da raça e a função legitimadora das teorias importadas.

13. Carvalho (1990) destaca a missão da geração intelectual da República Velha em buscar uma identidade coletiva para o país, uma base para a construção da nação, redefinir os rumos da República frente ao desencanto com 1889.

14. “Os Sertões” (1902), Euclides da Cunha misturou literatura, história e ciência, alcançando sucesso de público e crítica ao produzir um quadro incisivo dos problemas que agitaram o Brasil por meio de uma severa crítica aos destinos anunciados pela República nascente, que defendera com fervor => apesar da glória, Galvão (1984) destaca que o sistema o mantinha confinado, dependente de favores quando tinha direitos: açaimar intelectuais com vocação para dissentir, impedindo-os de participar diretamente da vida política e constrangendo-os a um destino exclusivo de escritores.

15. Zilly (1998 apud Lima, 2008, p. 17) destaca que “a prosa de ficção, a poesia, o ensaio e, de algumas décadas para cá, também o filme, são importantes e às vezes as únicas fontes de informação sobre a estrutura social e a mentalidade do homem do campo, inclusive sobre a visão que dele tiveram os letrados citadinos”.

16. Dilema da intelligentsia brasileira em relação ao interior: semi-selvagem, nada tinha de civilizado.

A AMAZÔNIA DE FINS DO XIX E INÍCIO DO XX:

17. Foco na inserção da Amazônia da borracha no contexto nacional e internacional e a necessidade de elaborações culturais sobre a região, incluindo o imaginário ocidental sobre o Inferno Verde (objeto do estudo).

18. Década de 1850: início da corrida para a produção e fabricação de borracha para exportação. Porto de Belém como escoadouro da produção => inserção da Amazônia na vida do país: motins políticos, progresso material e estético, missões de interesse científico.

19. Cabanagem (1821-1840): luta contra regime mercantilista.

20. Década de 1840/50: período de restauração da ordem e retorno às atividades abandonadas durante o conflito => borracha (“leite de seringa”) era gênero de comércio amazônico desde século XVIII => até os anos 1820 não tinha importância fundamental para economia regional => a partir dos anos 1830, escalada ascendente até a segunda metade do século XIX e os anos 1920, tornando-se o “produto-rei” da região.

21. Fatores da expansão econômica: (I) industrialização mundial no século XIX, busca de novos mercados e matérias-primas pelos europeus; (II) descoberta do processo de vulcanização (1839, Charles Goodyear), tornando a borracha resistente a altas e baixas temperatura; (III) descoberta do pneumático (1890, Dunlop), criando uma demanda sem precedentes pela produção de borracha. Além disso, as grandes levas de retirantes nordestinos que chegaram à Amazônia em 1877 (miséria e seca como causas).

22. Extração de produtos florestais como fonte de renda e emprego diferenciaria a Amazônia do restante das regiões => não permitiu assentamentos demográficos permanentes por conta da mobilidade contínua.

23. Entre 1840 e 1911: Amazônia vivera o furor da exploração da borracha, convergindo as energias produtivas e improdutivas da região.

24. “Ciclo da borracha” como espetáculo amazônico: surgimento de bancos e novas representações consulares; criação da Capitania do Porto; fundação de cemitério particular para colônia inglesa; inauguração da colônia portuguesa; substituição do azeite de andiroba pelo de gás líquido (1854/64) e do sistema de iluminação antigo pelo gás carbônico (1964/96) => demonstração da posição de Belém como centro econômico e financeiro da Amazônia: demanda internacional pela goma elástica despertou espírito cosmopolita => estilo de vida: construções imponentes, importação cultural, vida boêmia, espírito frenético, consumidor de novidades passageiras, luxo (p. 19).

25. Seringueiros: isolados e solitários, obtinham a mais alienante parcela dos resultados de seu trabalho. “Regatões” ofereciam quinquilharias em troca de derivados de borracha desviados do que era “devido” aos patrões => nada podiam produzir para subsistência, logo, adquiriam produtos de longa durabilidade (conservas importadas, por ex.).

26. A borracha comercializada em Belém não provinha apenas dos seringais do Pará: a praça de Belém (Associação Comercial) controlava a produção dos seringais amazonenses e acreanos, sendo que o raio de ação atingia Peru, Bolívia, Colômbia e Venezuela => construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (“Ferrovia do Diabo, concluída em 1912): escoar a borracha da área.

27. Dependência da economia paraense da goma elástica de fora do seu território X desanexação da Província do Amazonas e formação do Porto de Manaus como grande perigo => recrusdecimento da situação com a anexação do Acre pelo Brasil (Tratado de Petrópolis, 1903): significativo valor econômico, território mais rico em borracha de toda Amazônia (do mundo!) => Acre passa a fazer parte do Brasil sob o signo dos conflitos de terra, onde Euclides da Cunha escreverá suas narrativas sobre o “Inferno Verde”.

EUCLIDES DA CUNHA NA AMAZÔNIA:

28. Procurar nas obras do autor, a especificidade do Euclides amazônico em comparação ao Euclides de “Os Sertões”, defendendo a hipótese de que a ida de Euclides da Cunha para o Acre representa a busca de uma segunda descoberta do Brasil dos sertões, após a experiência sertaneja no Nordeste.

29. Importância de coletâneas de artigos e ensaios como os livros “Peru Versus Bolívia”, “Contrastes e Contrapontos” e “À Margem da História”.

30. Condições negativas como impedimentos para atingir o segundo “livro vingador” (“Paraíso Perdido”); ausência de unidade X repaginação.

31. Análise do livro “À Margem da História”: 4 partes, coerência entre título e conteúdo => estrutura geral: estudos amazônicos (I); ferrovias sul-americanas (II); história política (III) => objetividade das conclusões, observação direta da realidade, análises percucientes e honestas, apoio na melhor ciência da época => cientista enciclopédico, obra artística => confirma autêntico nacionalismo sem vedar-lhe os olhos para as injustiças que prejudicavam uma formação social civilizada que se pretendia culturalmente brasileira.

32. Intenção de escrever outro sucesso literário: pela intermediação de José Veríssimo, Oliveira Lima e Domício da Gama, Euclides da Cunha consegue de Rio Branco a nomeação para expedição que partiu para a Amazônia em 13/12/1904 => permaneceu por seis meses como enviado especial do Ministério das Relações Exteriores para questões de fronteira, o que cumpriu e transpôs ao perceber aquela realidade esquecida em dimensões humanísticas.

33. Primeira parte: paisagens de uma região misteriosa => desapontamento e decepção diante do rio Amazonas: monotonia, horizontes vazios e indefinidos como os dos mares => naquela natureza o homem era um “intruso impertinente”, que chegava sem ser esperado ou desejado, encontrando uma “opulenta desordem” => observação dos rios pela concepção de Morris Daves (teoria da evolução dos rios): os rios não haviam se firmado nos leitos, procurando uma situação de equilíbrio => visão pré-histórica completada por uma forma “singular e monstruosa”.

34. Dificuldade encontrada pela literatura científica na Amazônia: paisagem mais percorrida e visitada pelos sábios, mas mais desconhecida => hipótese: as fontes da narrativa euclidiana sobre a Amazônia, estudadas como parte dos preparativos da expedição, são constituídas por viajantes estrangeiros, marcados pelo assombroso, exótico e pela imagem de missão e fardo do homem civilizado na conquista do “Inferno Verde” => Euclides da Cunha baseia-se na literatura científica com a pretensão de desconstruí-la a fim de produzir sua visão sobre o mundo amazônico.

35. “Como movimentar-se num campo de experiências em que estavam em jogo a grandiosidade do cenário a aguçar a “hipertrofia da imaginação”, o drama humano insuportável e os aspecos técnicos a exigir o cálculo preciso das potencialidades daqueles territórios?” (p. 27) => obra que consagra o elemento geográfico ou o critério espacial como um de seus ordenadores (sertão nordestino, selva amazônica: regiões hostis, vedadas ao trato humano, imagem do deserto).

36. “Os Sertões”: contraposição ficção/história, ciência/literatura, arte/ciência ou ficcionalidade/literalidade/historicidade => Ciência ou literatura? Ficção ou relato objetivo dos fatos ocorridos? => Zilly (1998) destaca que a obra se tornou uma das obras-mestras da literatura brasileira muito pouco devido ao seu valor documental ou historiográfico => Luiz Costa Lima (1997): combinação de ciência e arte, na qual a ciência encobre a arte. => Luiz Fernando Valente: história e ficção, novo historicismo => Entre “Os Sertões” e “À Margem...” permanece a mesma questão => Bosi (1982): alargamento da compreensão histórica do roteiro euclidiano, denúncia sobre a espoliação humana, narrar as agruras do cearense que se vende como seringueiro, testemunho de uma comunidade cuja miséria e loucura a República punia ao invés de curar.

37. Autêntico intérprete do mundo brasileiro: criação de uma linguagem poderosa, diante de um cenário abrasado e ressequido do sertão e da imensidão verde e aquosa da Amazônia, manteve a mesma atitude verbal, transformando-os em elementos de sua grandiloqüência.

38. “Euclides da Cunha partira para a imensidão da hiléia para um trabalho de natureza estritamente técnica: observar o comportamento dos rios nas diferentes estações climáticas, a possibilidade do estabelecimento de uma rede de vias navegáveis, visando o transporte fácil e barato das riquezas ali existentes” (p. 29) => exemplos, teorias, dados estatísticos.

39. “Estilo inconfundível, paradoxal, hiperbólico, pictórico, que atormenta o leitor e o deixa atônito entre a crítica, a admiração e a perplexidade” (p. 29) => obra perturbadora e desconfortável => estilo inconfundível: “Os Sertões” (“narrador sincero”) X “À margem...” e “Um paraíso...” (“defender a verdade contra o direito”) => negligencia suas fontes ao “copiar” idéias de outrem sem indicar-lhe o nome e a obra e mesmo as lança como se fossem próprias.

40. Aspectos telúricos, selvagens, escultóricos, líricos, acusadores são imanentes => esforço em não misturar objetividade (observação limpa) com lirismo impressionista, mas fica vulnerável ao seu temperamento e sensibilidade à “hipertrofia da imaginação” => apela para as liberdades de expressão poética: brotam o sonho e a fantasia.

41. Euclides da Cunha repete os “acertos” e “equívocos” presentes em “Os Sertões” => Zilly (1998) destaca a dificuldade de detectar qual função do ato comunicativo é predominante, percebendo um “revezamento contínuo” das funções expressivas, referencial, poética e apelativa, sendo as demais “pano de fundo” => ensaios sobre a Amazônia prevalece a função referencial, lhe conferindo um lugar menor no plano literário.

O ESTADO NOVO E A OBRA DE EUCLIDES DA CUNHA

42. Ênfase na apropriação desta obra pelo projeto literário do Estado Novo.

43. Pós-1ª Guerra: repensar o Brasil => criação da nação: problema da identidade nacional => intelectuais conclamados a romper passado de dependência cultural: intelectuais preocupados com o meio urbano incompatibilizam-se com a crítica literária do Estado Novo, que consagra o paradigma naturalista.

44. Dever do escritor no projeto literário do Estado Novo: fidelidade ao seu tempo e ao seu núcleo cultural de origem (literatura = nação, através da região) => autenticidade: critério espacial (região) e temporal (história) => escritor visto como herói: Euclides da Cunha preenche os requisitos, literato e sociólogo, participou da edificação da rede ferroviária e fluvial, homem prático, obtém o reconhecimento do regime, que o consagra como um dos grandes vultos da nacionalidade.

45. Caráter documental: realidade concebida e capturada pela poderosa rede da ciência => invenção da fotografia: objetividade, sinônimo de realidade, visibilidade e exatidão => idéia da literatura-reflexo, literatura revelação, lócus portador e refletor do mundo social => literatura como “escola de civismo” ou instrumento de conscientização política.

46. Literatura simplista (Velloso, 1993): obra literária como testemunho da sociedade, documento destinado ao registro dos fatos => perde-se uma dimensão essencial: sociedade é ao mesmo tempo uma realidade objetiva e subjetiva, existe uma profunda dinâmica entre indivíduo e sociedade, feita de interações, deslocamentos e modificações.

47. “Por que e em que bases os intelectuais brasileiros formularam a proposição literatura = sociedade? Por que a literatura no Brasil possui uma tradição documental? Por que a literatura, por outros termos, se tornou entre nós documento?” (p. 32) => colonização: existência marcada pela presença do outro, América Latina como campo de experiência do saber europeu => concepção da literatura como apêndice da sociedade tem base positivista: precisão, objetividade, exatidão => paradigmas clássicos da crítica literária brasileira refletem o mesmo raciocínio de que a literatura deve representar fielmente uma realidade mais ampla que a regula: Sílvio Romero (nacionalidade) e José Veríssimo (linguagem).

48. “De que realidade se fala?” (p. 33) => “verdade” não estaria na mente humana, mas no mundo dos fatos, da ação => literatura como inventário da realidade, representação do real, documento, inventário => competência do artista: retratar uma realidade dada.

49. Visibilidade, exatidão, reflexo, retrato do real não são termos de equação de uma obra literária => transfiguração do real => autora tenta compreender o vínculo obrigatório entre criação literária e nação como enorme dificuldade na assimilação da literatura como forma discursiva, autônoma, particular.

50. Literatura no Brasil: tendências realistas => Velloso (1993): ficção fazia parte do que era considerado secundário / ameaça à ordem estabelecida => mentalidade positivista, culto à veracidade: grandes reflexões sobre a nacionalidade (Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda).

51. Euclides da Cunha: oscilação entre a denúncia social e a proposta de supressão das condições de exploração através do ideal de progresso => “Os Sertões” transformou-se em obra de arte: denúncia social esvaziada pelo reconhecimento literário da obra.

52. Regionalismo: referencial em três zonas geográficas (Norte, Sul e Amazônia) => papel determinante da geografia como modeladora das diversidades regionais: defesa do expansionismo territorial e o sertanismo => Euclides da Cunha como escritor-modelo do Estado Novo.

REFERÊNCIA:
COSTA, L.F.C; FLEXOR, G; SANTOS, R. (orgs.) Mundo Rural Brasileiro. Ensaios
interdisciplinares Mauad X-EDUR, Rio de Janeiro - Seropédica, 2008.

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