domingo, 22 de novembro de 2009

"2012", comentário geral e breve

Nesta postagem vou comentar o filme mais pop, "do momento": "2012", que poderia muy bem se chamar de "o fim do mundo". Poxa, mais um filme sobre o fim do mundo e uma tentativa infrutífera de aproximar a crise ambiental do cotidiano. Certo que, com o tempo, as produções cinematográficas que abordam a crise ambiental vão melhorando, mas...

A questão que me veio a mente, hoje a tarde, foi de que não é assim que vamos tomar consciência. Não é introjetando medo que vamos mudar uma perspectiva que é catastrófica, mas que permanece distante do cotidiano das pessoas. A imagem de "arcas" que alojariam alguns escolhidos me passa uma versão bíblica apocalíptica em uma sociedade informacional em rede. Neste ponto, um final previsível, com uma nova era de esperança para aqueles que conseguissem entrar nas 4 arcas disponíveis.

Apesar disso, algumas questões abordadas tornam o filme interessante para ser visto.

Antes de destacar estes tópicos, quero ressaltar que este filme torna-se mais interessante ainda pelo interesse público que vem gerando. Olha, lotar sessões de cinema em Nova Friburgo/RJ é algo que ainda não havia experenciado. Ontem, sábado, 21/11, tentei comprar ingressos para a sessão das 20:30 e não consegui... cheguei uma hora antes e não consegui. Isso me sinalizou (tenho sido bastante indiciário ultimamente: pistas, sinais e alegorias me interessam sempre...) e resolvi comprar dois ingressos (a namorada acompanha sempre...) para hoje, 14:30.

Ora, um calor do caramba em Friburgo, um cinema lotado, 14:30, a ponto do ar condicionado parecer estar desligado (aliás, nada a ver com a minha "sugestão" de desligarmos estes aparelhos para sentirmos melhor os efeitos do dito "aquecimento global"...).

Em relação aos pontos que achei interessantes destacar, fora o grande interesse evidente nas expressões faciais dos expectadores:

1- O diálogo entre paradigmas travado no filme, com a "vitória" daquele que defendia o humanismo em detrimento do tecnicismo. Se bem que a vitória, só veio dentro da arca, ou seja, muita gente já tinha morrido em decorrência do tecnicismo governamental.

2- O filme mostra uma sociedade alheia ao problema, surpresa pela questão, e aponta o governo como sendo uma instituição fechada que tem dificuldades em dialogar com a sociedade civil, o que não deixa de ser muito próximo, ou seja, o governo só age mediante suas próprias expectativas de compensações políticas.

3- Mostra o Cristo Redentor em pedaços e uma África como continente do futuro, ampliando o panorama para além dos EUA, envolvendo o G-8, mostrando inclusive alguns protestos.

Deve ter tido mais coisa, como o final feliz de um casal separado desde o início do filme, mas de fato fico me perguntando se o caminho é o de aterrorizar e amedrontar... Gera consciência? Ou a pessoa quando sai dali, deixa tudo que viu ali?

Pode ser, pode ser... no fundo, sucesso comercial baseado em apocalipse bíblico é um tanto previsível. Se ainda rolasse algum debate pós-filme, poderíamos verificar algo neste sentido de uma conscientização. Mas do jeito que é... sei não... sei nada mais...

Um comentário:

Anônimo disse...

Oh mãe querida nossa senhora aparecida, oh santa Rita de cássia, oh meu glorioso são Judas Tadeu protetor das causas impossíveis, santo expedito, o santo da ultima hora, santa edwirgens, a santa dos necessitados, nossa senhora do perpetuo socorro, intercedam junto ao pai por mim (pedir a graça). Eu vos glorifico e vos louvo sempre, curvar-me-ei diante de vos. Rezar 1 pai nosso e 3 ave marias confio em deus com todas as minhas forças e peço ao senhor que ilumine o meu caminho e minha vida. Amem rezar e publicar por 3 dias Observe o que acontece no 4 dia, a sua graça será alcançada por mais difícil que seja.